Daniela Amorim

Engª do Ambiente, Escuteira, Viajante, Escritora, Apaixonada pelo Planeta e uma Amante da Vida! 


Nasci em 1991 a 4 de Outubro e o país parou (afinal o feriado a 5 de Outubro não poderia ser só pela Implantação da República). Desde que me lembro, sempre estive rodeada de pessoas, sempre gostei de falar e sempre soube bem aquilo que queria.

Filha única, neta única, afilhada única, sobrinha única, tive os melhores 9 anos da minha vida na escola, na natação, nos escuteiros, nas aulas de piano, até que fui presenteada com duas irmãs gémeas.

A vida mudou naquele instante, a 5 de Novembro de 2000 entrávamos no novo século com dois quilos de arroz (sim cada uma delas tinha o tamanho de um pacote de arroz) novos lá em casa.

A partir daqui? Foi só crescer, ganhar responsabilidade e ter a certeza absoluta que faria tudo na vida não só por mim, mas por elas também.

Continuei a ser nadadora (15 anos, ufa), joguei vólei (5 anos, vah), aprendi piano (4 anos, fácil), continuei escuteira (já lá vão 20 anos...), mas só isto? Nada disso. Foi música antiga, eco-escolas, universidade júnior, carros solares, projetos internacionais, curso master internet, grupo de jovens, festival do secundário, jogos de computador, festival da robótica,...

Até que em 2009 lá chegou a hora de ir para a universidade. Sem dúvida alguma, com uma única opção, a FEUP foi a escolha e Engenharia Informática seria o futuro, mas foi um futuro curto. Dali a 2 anos mudei-me para Engenharia Eletrotécnica e 2 anos depois para Engenharia do Ambiente em Aveiro.

Percurso fácil ah?

1001 atividades dos escuteiros fizeram parte deste percurso, 1001 pessoas que se cruzaram neste percurso, mas afinal de onde surge este blog?

No meio das 1001 coisas que tinha para fazer como ser escuteira, empresária a dobrar (uma empresa e uma loja), estudante de engenharia, cidadã ativa no concelho, estudante ativa na universidade, e sei lá mais o quê, achei que não era suficiente mas,...

Mas, há sempre um mas...

A minha mente não se sentia motivada, desafiada por tudo isso, faltava alguma coisa, apesar de já ter muita coisa, continuava a faltar alguma coisa. Em Julho de 2018 finalizei o meu curso e vivi das piores sensações que já havia sentido, o que eu iria fazer dali para a frente com aquilo que sabia, com aquilo que sonhava e com aquilo que eu acreditava que o mundo precisava? O que ia eu fazer dali para a frente?

A resposta a essa pergunta está neste blog e continuará a estar cada vez que publicar alguma coisa, tendo a certeza que me sinto muito grata a todos aqueles que passarem pelo meu blog e, se nessa passagem, conseguir inspirar alguém a seguir o seu sonho, já valeu a pena cada palavra.